Sexta-Feira, 10 de Setembro de 2010

Conversa da gente - Um oferecimento da APAEB Valente – 30 anos, a missão de melhorar a qualidade de vida do nosso povo não pára.

Versículos do dia;
É o Espírito Santo quem inspira, aconselha, dirige e consola o cristão. É Ele quem deve operar em nós tanto o querer como o efetuar segundo a boa vontade de Deus (Filipenses 2.13).

Aniversariante:
MARIA ROSALIA ALMEIDA S.PRODUÇAO DE TAPETES

SABADO
ROSIVALDO JUNIOR DE OLIVEIRA /POSTO DE VENDA
EDENILSON DE OLIVEIRA/ FIAÇÃO
GABRIEL DE LIMA OLIVEIRA / FIAÇÃO

Manchetes do Dia:

Região sisaleira pede ajuda estadual para se desenvolver
                           Donaldson Gomes, do A TARDE

O semiárido baiano é responsável por 90% de todo o sisal do Brasil. A cultura responde pela geração de emprego e renda para mais de 700 mil pessoas na Bahia em 35 cidades diferentes. Isso tudo apesar de apenas a fibra ter uso comercial – correspondente a 5% da planta.

Na região chove pouco e não passam grandes rios. Os municípios onde não há produção sisaleira crescem em ritmo lento. Há muito tempo, a cultura é a única coisa que dá certo. Emprega intensivamente a mãode-obra. Em torno de uma máquina de desfibrar sisal trabalham cinco pessoas. Uma corta a folha.

Tem outra que carrega até o cevador, que por sua vez opera a máquina de desfibrar, enquanto o resineiro mantém o equipamento limpo. Por fim, ainda precisa-se de alguém para estender a fibra.

Diversificação - Hoje em dia é comum ver cabras nas plantações de sisal, o que os produtores enxergam como oportunidade de completar os ganhos com a terra.

Na região sisaleira também já existem algumas indústrias, tanto aquelas ligadas ao beneficiamento e processamento da produção local, quanto outras, gerais, atraídas pelos incentivos dados em troca dos empregos.

“Não podemos mais jogar fora 95% de um produto como este”, diz o diretor-executivo da Associação de Desenvolvimento Sustentável e Solidário da Região Sisaleira (Apaeb), Ismael Oliveira.

Existem projetos para a utilização do resíduo do produto na fabricação de ração animal, do grão na substituição da fibra de vidro na indústria automobilística, para substituir a lenha e até para biofertilizantes.
“Dependemos dos estudos para o desenvolvimento da cadeia. Em 30 anos, praticamente não tivemos apoio de governos”, diz o diretor da Apaeb.

A desvalorização do dólar diante do real diminui a rentabilidade do negócio que tem no mercado externo 70% das vendas. Metade da produção ainda sai do País como matéria-prima. Resultado, o número de empregos no local, que já chegou a 600, atualmente é de 250. Os produtores alcançaram algumas conquistas nos últimos anos com o preço mínimo para o produto. “A situação melhorou com ações para evitar o atravessador”, diz Oliveira.

CONFIRA TAMBÉM:

Entre o temor do desemprego e o medo da amputação
Donaldson Gomes, do A TARDE

Aos 50 anos, Dionísio Gonçalves de Souza conseguiu o primeiro emprego com carteira assinada, graças ao sisal. Antes da fábrica de tapetes, passou pela máquina de desfibrar. “Era horrível, mesmo quem não sofreu amputação, já se cortou”, diz.

Renildo Jesus Viana, 38 anos, ainda está na fase da máquina de desfibrar. “Não tem outra coisa para se fazer por aqui”, acredita. Há dez anos opera a máquina recebendo por produção, numa média de R$ 30 por dia de trabalho duro. A mulher cuida da casa e dos três filhos no povoado de Junco.“Quem trabalha na máquina tem muito medo de acidente”, reconhece.

Nas lavouras a contratação é por empreitada, sem garantias trabalhistas. “Se eu adoecer, ou se acontecer um acidente comigo, fico parado e sem receber nada”, diz.

João Almeida Ramos deixou uma vida próspera em Salvador, onde trabalhava com táxis especiais, para voltar à região do sisal. É das sobras de tapetes e de outras partes da planta que não são utilizadas comercialmente que ele vive como artesão há 24 anos. Uma destas partes é a flecha, tronco que nasce depois do quarto corte na planta – comparável ao bambu em resistência e uma barreira intransponível para os cupins. Nas mãos dele, o material se transforma em mesa, abajour e o que der na cabeça.

“A margem de lucro é interessante, poderia ajudar muita gente”, acredita Ramos, se houvesse mais espaço para a comercialização. A produção dos artesãos de Valente dificilmente chega a quem está fora da cidade. “Já tentei sair daqui para vender em Salvador, mas a gente gasta saindo de loja em loja e não compensa”, reclama. 

Dica Culinária:

Sucos Poderosos soltam o intestino e refrescam

Vitamina Deliciosa
Ingredientes

- 1 unidade média de mamão papaya
- 2 laranjas sem sementes
- 1 colher (sopa) de semente de linhaça
- 1 colher (sopa) de açúcar

Modo de Preparo
Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata. De preferência, tome sem coar.

Rendimento: 1 copo
Saiba mais!

A laranja é rica em fibras e o mamão papaya possui uma substância chamada papaína que estimula a mucosa intestinal de maneira natural, facilitando os movimentos de expulsão das fezes. A linhaça, além de ótima para o intestino, previne o envelhecimento precoce e as doenças degenerativas.


Acontece

Projeto Sexta Feira
Com Tinho Mascarenhas
A partir das 22 hs no clube da APAEB

Não Perca !!