22 de Dezembro de 2009 (Segunda-Feira)



Conversa da gente - Um oferecimento da APAEB Valente – 29 anos, a missão de melhorar a qualidade de vida do nosso povo não pára.


Versículo do dia;
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
1Corintios 13;2


Data comemorativa:
22 • Início do verão

Dica de beleza:

03 PASSOS PARA UMA PELE BONITA E SAÚDAVEL

Dica para a pele mista


BANHO
Este passo devolve à sua pele a capacidade de reter umidade, mantendo-se elástica e suave e ajudando a combater o envelhecimento prematuro. A hidratação ajuda ainda a devolver à pele seus protetores naturais e a protegê-la contra fatores externos, como vento, frio e má exposição solar.

A hidratação pode ser feita durante o banho, com sabonetes especiais ou hidratantes, por exemplo. Mas isso não dispensa um bom creme. O vapor da água quente deixa os poros abertos para absorver todos os benefícios da hidratação. A pele do corpo, bem tratada, fica menos suscetível a ressecamento, alergias, coceiras, feridas e outras irritações.

ESFOLIAÇÃO
Os esfoliantes eliminam as células mortas da pele. Eles devem ser aplicados com movimentos circulares nas pernas, nos braços, no abdômen e nas costas. A esfoliação deve ser feita uma vez por semana na pele mista.

HIDRATAÇÃO
Saindo do banho aplique um produto proprio ao seu tipo de pele, faça movimentos bem suaves, com mais atenção nos joelhos, mãos e cotovelos.

lembre -se a pele do corpo, bem tratada, fica menos suscetível a ressecamento, alergias, coceiras, feridas e outras irritações.

http://www.minhavida.com.br/guias/guia-de-beleza/corpo-pele-mista-passo-3.htm

MANCHETES:

Representantes da Central do Cerrado e Fundação Araripe conhecem APAEB

Um grupo de sete pessoas entre elas seis representantes da central do cerrado, articulação que reune 35 empreendimentos comunitários que desenvolvem atividades produtivas a partir do uso sustentável da biodiversidade do Cerrado, e um representante da Bodega da Caatinga parceira da Fundação Araripe localizada na cidade de Crato-CE, esteve em Valente na ultima sexta-feira (18) em visita a APAEB.

De acordo com o coordenador executivo da central do cerrado Luis Carraza, o objetivo do intercambio foi conhecer de perto a história, o processo de organização social, de mobilização em torno da cadeia produtiva não só do sisal mas dos outros arranjos e a estratégia do cooperativismo de credito entre outras experiência, para ver a possibilidade de aplicar no cerrado .

"Para nós a APAEB representa uma das experiências, mas consolidadas em termo de estruturação de empreendimento a partir do processo com agricultores familiares, agente acredita que esta é uma forma muito interessante de promover o desenvolvimento com inclusão social", explica Luis.

Além da associação o grupo também visitou a Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá-COOPERCUC e outra cooperativa em Capim Grosso.

"A APAEB é uma das instituições mais fortalecidas através do trabalho do associativismo, é tido como referencia a nível de Brasil e de mundo como uma associação que trabalha com a sustentabilidade e o desenvolvimento humano por isso o nosso objetivo é vivenciar esta experiência para dar suporte as organizações que estão iniciando seus trabalhos", afirma o secretário geral da Fundação Araripe Stephenson Ramalho.

Cimento com sisal

As sobras da bucha de sisal, que geralmente são jogadas fora nos processos de fabricação de cordas, podem fornecer uma importante matéria-prima para a indústria de materiais de construção, aponta uma nova pesquisa.

A equipe do professor Holmer Savastano Júnior, da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo (USP), no campus de Pirassununga (SP), desenvolveu um método de obtenção de fibras a partir da sobra rejeitada da planta que pode gerar renda e aprimorar a cadeia do sisal, que envolve hoje, no país, mais de 700 mil pessoas em atividades diretas e indiretas.

Chamado de polpação organossolve, o processo consiste em dissolver a massa do sisal por meio da aplicação de pressão, alta temperatura e de um reagente, no caso, etanol. O objetivo é quebrar a lignina que mantém as fibras unidas.

Os processos convencionais para obtenção de fibras ou celulose utilizam o método kraft, que, além de envolver um processo químico mais agressivo, é viável somente em larga escala. “Uma grande vantagem do organossolve é ser adaptável a plantas de pequeno porte, o que o torna adequado a pequenos produtores”, contou Savastano.

Outro ponto que acentua a função social da nova técnica é o fato de ela aproveitar um rejeito da indústria do sisal. Desse modo, a fibra para reforçar cimento não será retirada da indústria da cordoaria, ramo que mais utiliza o sisal como matéria-prima.

O fibrocimento poderá ser mais um braço da cadeia produtiva do sisal, planta que tem o Brasil como maior produtor mundial. O material obtido da planta do semiárido, segundo a pesquisa, pode entrar na fabricação de telhas, divisórias, suportes de ar-condicionado, caixas d’água e demais estruturas que atualmente utilizam outros tipos de fibras.

Um dos desafios da equipe de Savastano é reduzir a degradação que o sisal sofre em um produto de construção a base de cimento. Como toda fibra natural, ela sofre os efeitos da alcalinidade do cimento, decompondo-se com o passar do tempo.

Por causa disso, as peças de fibrocimento desenvolvidas até o momento contêm um porcentual de fibras sintéticas, como PVA (polivinil alcool) e PP (polipropileno). “Queremos agora aumentar o teor da fibra natural e reduzir o de materiais sintéticos”, disse.

Além do sisal, o grupo da USP começou a pesquisar também a fibra de bambu como componente de fibrocimento. A engenheira agrícola Viviane da Costa Correa, orientanda de Savastano, desenvolve em seu mestrado o processo organossolve aplicado ao bambu. “Estamos estabelecendo a temperatura e o tempo ideais para a obtenção da fibra de bambu”, disse Viviane. Os ajustes sobre a polpação do bambu estão sendo feitos com o apoio do grupo do professor Antonio Aprigio Curvelo, do Instituto de Química de São Carlos da USP.

Além de fornecer fibras para reforço de cimento, o bambu também poderá servir de matéria-prima para celulose e papel. “O bambu é uma gramínea gigante que está presente em vastas extensões do Brasil, por isso esses processos poderão gerar um grande impacto no desenvolvimento econômico do país”, destacou Savastano.

Fonte: Agência FAPESP