Segunda-Feira, 30 de agosto de 2010

Conversa da gente - Um oferecimento da APAEB Valente – 30 anos, a missão de melhorar a qualidade de vida do nosso povo não pára.

Versículos do dia;
O maior dentre vós será vosso servo.
E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado.
Mateus 23;11 e12

Manchetes do Dia:

Comitiva Técnica de Cabo Verde conhece Práticas de Desenvolvimento Regional no Território do Sisal
A APAEB recebeu na ultima sexta-feira (27) a visita de uma comitiva técnica de Cabo Verde País insular Africano, que veio até Valente acompanhado do Grupo Técnico da Caixa Econômica da Bahia para conhecer a realidade em termo de praticas de desenvolvimento regional. A visita ao Brasil é parte de um Programa de Cooperação Técnica Internacional da Caixa, para apoio à implantação do Projeto de Desenvolvimento Habitacional Cabo-verdiano.



A Comitiva técnica de Cabo Verde iniciou a sua visita ao Brasil no dia 16 de agosto, estiveram no Rio de Janeiro, onde visitaram obras de habitação no Complexo do Alemão e no Complexo de Manguinhos, e em São Paulo tiveram reuniões com o presidente do IPT- Instituto de Pesquisas Tecnológicas da USP, além de visitarem obras de infra-estrutura e também foram a Campo Grande para conhecer projetos de infra-estrutura, saneamento e habitação desenvolvidos no município.

Segundo a coordenadora do grupo de trabalho na Caixa, arquiteta Maricelma Zapata, Gerente da Regional de Sustentação aos Negócios de Governo, o objetivo desta missão é apoiar à implantação do programa habitacional “Casa para Todos” desenvolvido pelo País Africano, a Caixa irá fazer transferência de conhecimento de uma serie de procedimentos tais como acompanhamento de obras, fiscalização, criação de um fundo garantidor, apuração de renda informal e criação de um cadastro único para escolha dos beneficiários e principalmente o trabalho social que será implementado junto com o programa Casa para Todos.

“O bom desempenho em melhores Praticas de Desenvolvimento Regional foi o que nos incentivou a vir à região de Valente, durante a visita podemos observar que o trabalho aqui é muito amplo e diversificado é um exemplo muito grande para todo o Brasil”, declarou Maricelma.

Em Valente os técnicos de Cabo Verde assistiram a uma apresentação sobre o trabalho das organizações que atuam na região a exemplo da Fundação APAEB, o Conselho Regional de Desenvolvimento Rural Sustentável - CODES-Sisal, Associação APAEB e visitaram experiências como a Indústria de Tapetes e Carpetes de Sisal, Laticínio, a Escola Família Agrícola Avani de Lima Cunha, entre outras ações.

“A nossa preocupação não é só a construção de habitação, mas é também todo acompanhamento e a geração da renda por parte das famílias, implementar um projeto de intervenção social que dê resposta e consiga levar as famílias todos os meios que elas precisam para que possam se sustentar sozinhas depois de terem a casa, então este intercâmbio nos leva a ter noção do que é desenvolvido aqui e levar novas experiências para o nosso País'', avalia a socióloga Vanilda Correia do Ministério de Descentralização, Habitação e Ordenamento de Cabo Verde.

O acordo de cooperação entre Brasil e Cabo Verde foi firmado em maio 2010, quando um grupo de técnicos da Caixa esteve naquele País para conhecer as demandas e projetos habitacionais em andamento, com o objetivo da troca de informações sobre a política de habitação.

******************************************

Extrato concentrado em pó é um dos primeiros resultados do estudo da viabilidade econômica do suco do sisal

A Embrapa Algodão, em parceria com o Sindicato das Indústrias de Fibras Vegetais do Estado da Bahia (Sindifibras) e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia (SECTI), vem conseguindo avanços importantes no estudo da viabilidade econômica do uso do suco do sisal para a produção de inseticidas. Um dos primeiros resultados obtidos foi a estabilização do suco, evitando que ele entre em processo de fermentação. “Sem nenhum tratamento, o suco começa a fermentar cerca de cinco horas após a extração e nós conseguimos mantê-lo estável por até 30 dias”, explica Everaldo Medeiros, um dos pesquisadores da Embrapa Algodão envolvidos no projeto.

O pesquisador observa que atualmente já existem alguns estudos que abordam o poder inseticida do suco do sisal, mas o produto precisa ser aplicado imediatamente após a coleta a fim de evitar a fermentação. “Outra forma usada para estabilizar o suco é o processo de cozimento, mas envolve altos custos com energia e pessoal, além da possível perda de algumas propriedades”, diz.

Outro resultado promissor foi a obtenção de um extrato concentrado em pó do suco do sisal, que tem demonstrado propriedades inseticidas em testes preliminares realizados em laboratório. Conforme Everaldo, o extrato é obtido após a retirada de toda a água do suco através do processo de concentração.

“O extrato pode ser reconstituído por diluição em água, o que facilita a aplicação, e ainda conserva as propriedades do material”, afirma.

“O primeiro ensaio verificou que o produto exerce uma forte repelência sobre a lagarta conhecida como curuquerê (praga do algodoeiro)”, relata o pesquisador Fábio Aquino, que também integra a equipe do projeto. “Nas próximas semanas vamos repetir o ensaio para confirmar os testes de eficácia e aplicaremos também o produto na lagarta da soja e em carrapatos bovinos”, adianta.

“O próximo passo da pesquisa é analisar a composição do extrato para definir quais são os principais componentes do pó e a concentração dos componentes ativos”, acrescenta Everaldo.

Mais Noticias:

Site vai permitir ao eleitor saber o que pensam candidatos ao Senado
O site pode ser acessado no endereço http://www.questaopublica.org.br/

Informação sobre saúde;

Brócolis e banana da terra podem ajudar a controlar inflamação intestinal, aponta estudo
As fibras contidas no brócolis e na banana da terra podem bloquear uma fase importante do desenvolvimento da doença de Crohn - um dos principais tipos de doença inflamatória intestinal -, segundo recente estudo da Universidade de Liverpool, na Inglaterra. De acordo com os pesquisadores, as fibras solúveis desses alimentos reduzem o movimento da bactéria E.coli no intestino, reduzindo as inflamações e amenizando os sintomas da doença, incluindo dor abdominal, diarreia persistente, febre, fadiga e perda de apetite.